"Talvez, eu deva entender que sou o excesso ou a ausência absoluta.Tenho explosões vorazes, destruo mundos; porém, como vão como vieram (!).
A mediocridade alheia me enoja, a ponto de eu conseguir apenas desprezar.Meu silêncio algumas vezes, não é fruto do vazio que corrói a maioria, mas sim do mais puro desprezo.Confesso que calo-me, e me ausento de mim.
O que existe, para mim, se divide em duas categorias, aquelas coisas que gosto e dou algum valor, e o resto que é totalmente ignorado.Devo também adicionar, que dissimulação nunca combinou com o meu rosto, e que as vezes me misturo á inconvêniencia, 'Penso, logo falo'.
Algumas vezes admito que não sei usar as palavras como eu gostaria, pois não existem ( e penso que nunca existirá) palavras suficientes.É comum eu me encontrar pensando em questões um pouco absurdas, das quais nunca chego á uma conclusão que me satisfaça, e acabo girando em espirais que logo esqueço.
Sou transparente, e se conseguir chegar muito perto talvez possa ver do outro lado.
Minha sensibilidade sempre foi alta, então me acostumei a ver e sentir coisas que os seres humanos perdidos em seus proprios emaranhados talvez nunca verão, ou sentirão.
Tenho estranhas alegrias...e tudo que eu gosto, eu gosto mesmo.
As vezes, ou é excesso ou é ausência....ou sou eu, ou eu sou."
*Texto escrito por mim em uma das crises existenciais mais tensas que tive...escrevi há algum tempo atrás, e como não ando tendo muito o que postar acabei postando isso =D.