Seus olhos, aqueles que me observavam,
Que me acolhiam...
Já não são mais os mesmos.
Estão tão vazios,
Eu olho tanto porém nada vejo.
Seus braços, que antes costumavam a ser mares
Mares os quais eu podia me afogar,
Estão secos...
Os seus mares secaram.
Antes havia sim mais esperança,
E eu costumava a gostar do silêncio.
Silêncio o qual agora me agride.
Me dói não ouvir suas palavras silenciosas.
Esqueço-me de mim, esqueço-me de você
Sentindo a alma trepidar dentro do corpo,
Sentindo a alma trepidar dentro do corpo,
Tudo morre um dia...
Vazio, vazio...eu só vejo vazio.
Nunca mais.